segunda-feira, 13 de março de 2023

O era uma vez um amor que morreu


O foco é o coração que quando anuncia sintomas de paixão logo tudo se transforma em uma grande emoção. E quando tudo diz que não, o pensamento manifesta a pressa e a saudade logo aperta. O sorriso é ligado ao olhar que por sua vez tem a função de encantar e espalhar para a cidade inteira que isso que se chama amor não é brincadeira.
Dessa maneira, fica mais fácil segurar a poeira, subir as ladeiras e fazer escritas até o fim da vida. E há quem diga ainda, que mesmo colocando um fim na partida, as coisas continuam lindas, de um jeito em que os textos conseguem ser lidos por quem já sentiu na vida um aperto quase que dentro do peito, e um coração, que cheio de defeito já amou sem jeito, escutou conselhos, encostou na porta, trancou de volta, sorriu quando te viu e escancarou sem encostas para te abrigar por cá. Aí você entrou. E foi assim que tudo começou. Eu amava as tuas declarações de amor e tudo aqui em mim, mudou. Você virou o meu grande amor, e quando tudo se acabou eu voltei ali, pra telinha do computador e me despedi te olhando dali. Te preenchi com um último olhar de amor, beijei a sua foto e logo sai daquele lugar remoto. Difícil viver, me olhar no espelho e reconhecer ou lamentar que nada veio a calhar. Continuou do jeito que está, você aí e eu por cá. Nada concreto, tudo sempre no ar. 

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